Londres fecha bordéis - prostitutas lucram por telefones e Internet!
09/08/2012 19:17

As típicas cabines telefônicas vermelhas de Londres são palco de uma verdadeira competição internacional. Mas ali os corpos não estão expostos seguindo o lema olímpico de "mais rápido, mais alto, mais forte" (citius, altius, fortius, em latim). As pernas e os dorsos femininos oferecem mais prazer e melhores preços.
A disputa é entre "a brasileira elegante", "a deusa italiana", "a modelo africana" e "a oriental quente" para atrair a atenção de quem entra para telefonar e encontra um cardápio extenso para os adeptos do turismo sexual.
O aumento da prostituição em Londres por conta da aglomeração de pessoas na sede dos Jogos preocupou as autoridades britânicas, que desde o começo do ano tem agido.
A polícia da região de Newham, onde se concentram a maioria dos estádios e ginásios da competição fechou 80 bordéis desde março passado, mas negou que a razão fosse as Olimpíadas. "Era uma demanda da vizinhança", foi a justificativa oficial em comunicado à imprensa.
O prefeito de Londres, Boris Johnson, não escondeu o jogo de gato e rato. "Nós estamos determinados a interromper esse comércio sexual e tráfico humano durante nossa Olimpíada", disse Johnson.
O alvo principal foram as máfias que atuam na cidade misturando drogas e sexo. Segundo as autoridades locais, as mais perigosas são a da Albânia, África Ocidental e do Sudeste Asiático.
A prostituição é legalizada na Inglaterra, mas lucrar com o sexo alheio e manter um bordel são proibidos. Em bairros mais distantes da "família olímpica", as casas de prostituição continuam abertas e sem pressão policial sobre elas.
Mas a investida policial no centro e no leste de Londres fez as "sexual workers" migrarem para as ruas, serviços telefônicos e páginas de Internet - no mês anterior às Olimpíadas foram abertos vários sites com "nomes olímpicos".
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